Já tenho ouvido alguns raspanetes da outra autora deste blog por não lhe estar a dar vida! Confesso que não se deve a uma vida atribulada nem tão pouco à falta de tempo, apenas tenho sentido que estou numa vida que não é a minha, logo o que faz parte da minha vida (a real) não faz parte de mim neste momento. Bem, isto só para explicar a falta de parvoíces neste blog!
Ontem, foi o dia internacional da mulher. Confesso que não sou nenhuma fundamentalista que acha que, numa defesa do direito de igualdade e oportunidade, este dia não faz sentido. A igualdade não vai ser alcançada na eventualidade de este dia desaparecer. Não é esse o caminho para mudar mentalidades, pelo que a consagração ou não de um dia que marca a existência da mulher é absolutamente indiferente.
Nós, mulheres, somos competentes se acreditarmos que conseguimos. E o mesmo acontece com os homens. A questão é apenas uma: seremos suficientemente confiante para lutarmos?
Ainda bem que este S.A. é uma Sociedade realmente! Anónima, porque senão haveria por aí umas quantas mulheres a furarem os meus queridos pneus... Mas amigas, reparem, nós temos um dia, eles, homens, têm, teoricamente, 364 e nem assim conseguem chegar aos nossos calcanhares.... (ressalvadas as devidas excepções, claro está!).
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