14.9.09

R(not)IP em pensamento …

“Depois daquele que mata o pai e a mãe só para dizer que é órfão, depois do senhor que daqui a dez anos já não estará cá, chegou a vez da morte por afogamento a 14 metros ou a 13 metros e meio de profundidade. À escolha desde ontem.

Isto não é um discurso – é um velório. Isto não é um partido – é um túmulo. Isto não é um programa – é um obituário. Isto não é uma candidatura – é um necrotério. Isto não é uma campanha eleitoral – é um cortejo fúnebre. Isto não é uma eleição – é um enterro.”

* A morbidez volta a rondar

**João Carvalho

Não é um post sobre os debates - muito menos sobre a espécie de Totobola (1x2) que se foi fazendo sobre o assunto – mas num debate já de si longo e costumeiro, saltou-me aos ouvidos uma frase “pessoa que mata o pai e a mãe para depois dizer que é órfão”. Partidarismo e favoritismos, ou intenções de voto – que isso é só para dia 27– à parte, João Carvalho faz aqui uma belíssima e morbida moldura intrepertativa …

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