De um rolar de situações pode surgir o desespero; de uma conversa pode surgir uma solução ou, pelo menos, um bálsamo.
Tu lês em mim como num livro aberto, e nós as duas lemos isto¨ :
O dia chora as lágrimas daquela alma e mostra a tristeza do olhar esgotado quando fita a brasa que esmorece numa lareira ainda de Inverno. Pregada ao colchão, envolta no lençol, enquanto a luz matinal a trespassa, não tenta arrancar um rasgo de sorriso. O sorriso: dá-lhe tanta vida, contudo, parece que neste cenário lhe rouba a vida toda. A mesma vida que a toca profundamente durante os sonhos. Sonhos de vida, sonhos de criança, abandonados pelo tempo, guardados pela incerteza do amanhã que pode nunca chegar e do ontem que pode nunca voltar. A tal incerteza que a fez perder indefinidamente, que a impede de arriscar e de sorrir, que apenas lhe oferece angústia e rouba lágrimas. A incerteza que não a deixou conquistar o dia de hoje e envolve o amanhã num cruel manto de névoas.
Porém, mesmo roubadas, as lágrimas lavam os olhos e dissipam a névoa, aclaram e preparam a alma para o amanhã que, seguramente, está a chegar. Talvez, não como idealizado, talvez, não como imaginado, mas será sempre recebido como um brinquedo novo de uma criança. Rainha é a alegria. Soberana é a emoção. Ambas são fascínio.
O fascínio redobra a atenção fundamental para que erros do passado não se tornem cíclicos. Esses malditos erros que a faz dar dez passos à retaguarda e cinco à caranguejo.
E os passos para a frente onde os encontrará? Talvez na simples motivação percebida na serenidade de um olhar, na pureza de um sorriso, na amizade de uma palavra, no calor de um abraço, no despertar do bater de um coração. O caminho estará numa resistente gota de orvalho. O caminho na simples dança da vida que faz o mundo girar. E sim, girar em ciclos, porque de ciclos é feito o planeta, tal como o é o mundo que a rodeia… que pode naturalmente não ser o meu, o teu, o nosso… apenas o dela.
Porém, mesmo roubadas, as lágrimas lavam os olhos e dissipam a névoa, aclaram e preparam a alma para o amanhã que, seguramente, está a chegar. Talvez, não como idealizado, talvez, não como imaginado, mas será sempre recebido como um brinquedo novo de uma criança. Rainha é a alegria. Soberana é a emoção. Ambas são fascínio.
O fascínio redobra a atenção fundamental para que erros do passado não se tornem cíclicos. Esses malditos erros que a faz dar dez passos à retaguarda e cinco à caranguejo.
E os passos para a frente onde os encontrará? Talvez na simples motivação percebida na serenidade de um olhar, na pureza de um sorriso, na amizade de uma palavra, no calor de um abraço, no despertar do bater de um coração. O caminho estará numa resistente gota de orvalho. O caminho na simples dança da vida que faz o mundo girar. E sim, girar em ciclos, porque de ciclos é feito o planeta, tal como o é o mundo que a rodeia… que pode naturalmente não ser o meu, o teu, o nosso… apenas o dela.
¨ Compilação de pequenos escribidos, resultado de nossos momentos de anhanço e cumplicidade.
2 comentários:
Olha um dos textos!=P
Tá bonito,sim senhora!=)
ah q texto bonito :)
beijinho qerida e obg plo teu ultimo comment ;)
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