3.4.07

e tu, existes?

Os nossos Phãs já reivindicaram algo de novo aqui escribido, mas confesso que a inspiração ou aquilo que me leva a escrever anda perdida por aí, em qualquer lugar que não eu.
E também umas outras actividades têm preenchido os dias S.A., que talvez a outra se lembre de escribir qualquer coisita.
Numa conversa interessantíssima no “messene” cheguei a uma conclusão que já a devia conhecer há muito, mas nunca pensei nela assim.
Nos moldamos as pessoas à precisão da nossa altura, e não adianta dizer que não o fazemos, porque não é verdade, está-nos intrínseca essa “função modeladora”.
Na realidade ( realidade estranha ), realidade de uma outra dimensão criada por todos e por cada um. As pessoas são aquilo que nos imaginamos delas, a “forma de ser” é interpretada por cada um em momentos que podem ser os mesmos, mas que na verdade se tornam diferentes dependendo da “lente” de cada um. Por isso nos surpreendem tanto, ou tão pouco, de forma positiva ou negativa. Por isso a qualquer momento alguém faz ou diz alguma coisa, em que parece estar tudo louco.
Será que a própria pessoa se conhece? Será que todos nos nos conhecemos, conhecemos as nossas relações as situações, mesmo aquelas que nunca nos aconteceram? Será?
Todos dizem que a vida é um longo caminho de aprendizagem, mas para todos isto é muito banal, mas não será esta uma realidade? Descobrimo-nos todos os dias, a cada dia, em cada momento em que partilhamos com os outros e connosco mesmo.
Quando penso num momento e na reacção, e no que vou dizer nesse momento, isso nunca acontece, porque no momento, troco-me sempre, os meus lábios não dizem o que o meu cérebro ensaiou, os movimentos não são talvez os mais adequados…não é, mas é aquilo a que o meu corpo em conflito com reage quando algo acontece.
Na realidade aprendemos desde que nascemos a adaptar-nos ás situações com que nos deparamos. E desde aquele impacto de sair de uma placenta quentinha em que é dada papinha a boquinha…nem sei se já não estamos preparados para tudo e mais alguma coisa!!! =)

2 comentários:

João Ruivo disse...

Phãs?! Mas quais phãs?! Onde é que foste buscar o plural? =P

Isso no fundo é como dizia o outro grande senhor "Ser ou não ser, eis a questão!"

(não me ocorre nada... vamos ao 2º round mais tarde)

Ahh e btw a papinha é-nos dada pelo cordão umbilical! :P

Runcolho

S.A. disse...

Se conseguissemos ser tão decisivos como o nosso cerebro manda... isto era a parvalheira.
Em cada passo que damos apercebemonos de algo que nao conheciamos em nós,e
não podemos perguntar se os outros existem quando nem sequer sabemos se nós existimos...
Mau dia pra pores este post aqui... :p

(sim, talvez ainda esta semana me lembre de contar as outras andanças da S.A.)

Ana, BMI